Marta Campista Codeço

        Marta Campista Codeço nasceu em 17 de junho de 1961 na pequena localidade de Cimento Paraíso (Italva/RJ), onde, também, cursou os primeiros anos escolares.
        Desde cedo, tomou gosto pela leitura e gostava de brincar de dar aulas para crianças menores, provavelmente, influência de sua mãe e de sua avó materna, ambas professoras. 
        Na adolescência, Marta estudou em São Fidélis, terra natal de sua mãe, para fazer o chamado curso ginasial. Neste período Marta pôde conviver mais intensamente com seu avô materno - Franciso de Almeida Campista -, conhecido como "Chiquito".
        O seu avô Chiquito era um grande leitor, assinante de algumas revistas, dentre as quais a revista "O Cruzeiro" uma das principais de sua época. Gostava de poesia, fato esse que a influenciou, profundamente, encantando-a, despertando nela o gosto pela poesia.
        Assim sendo, Marta começou a escrever de maneira tímida, seus primeiros poemas. Inicialmente, só mostrava os mesmos a sua mãe, sua grande incentivadora. Mais tarde, com a continuação, ela foi se tornando mais confiante e passou a dividi-los com seus familiares e amigos mais próximos.
        Marta cursou o ensino médio em Campos dos Goytacazes. Ela fez o Curso Normal no Colégio Batista Fluminense e o Científico no Colégio Auxiliadora. Paralelamente, ela continuava escrevendo seus poemas e se encantava com os versos de Drummond, Cecíla Meireles, Cora Coralina entre outros.
        Mais tarde, decidiu fazer o Curso de Direito pela Faculdade de Direito de Campos, mas o magistério" falou mais alto", e assim, ela foi aprovada no Concurso do Estado, atuando como professora por aproximadamente vinte e sete anos.
        Após seu ingresso no magistério, ela retornou aos bancos escolares e cursou Letras Português-Inglês na Faculdade de Filosofia de Campos.
        Marta teve a oportunidade de frequentar a Oficina de Poesia, na Livraria Diálogo e Cultura ministrada pelo poeta Antônio Roberto Fernandes, poeta pelo qual ela tinha grande admiração. Mais tarde, começou a frequentar o Café Literário Antônio Roberto Fernandes, encontro cultural onde a poesia tem vez e voz.
        Marta é membro da Academia Pedralva Letras e Artes em Campos/RJ, tendo sido empossada na cadeira de nº 16 no dia 19 de abril de 2016, fato este que a deixa muito honrada.
        Finalmente, motivada por alguns amigos, se encantou pela trova, já possui algumas trovas de sua autoria, fez novos amigos, os irmãos trovadores, e deseja viver cada vez mais, respirando poesia, pois ela acredita, firmemente, que a poesia desperta em cada um de nós  o que temos de melhor:  bons sentimentos, emoções, conhecimento e contemplação do belo.
        Faleceu no dia 20 de outubro de 2020.